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Falta empatia e é ampla a rejeição dos políticos tradicionais de Alagoas.
O descaso é geral
O descaso com o meio ambiente e a situação a qual está exposta a população não deve recair apenas no governador Eduardo Leite e es do Rio Grande do Sul. Os gaúchos são as grandes vítimas do momento, mas grande parte da população vive em estado de vulnerabilidade, face a falta de seriedade com a políticas públicas, voltadas para a prevenção de desastres naturais e a exploração equivocada do meio ambiente.
Para se ter uma ideia o Fundo Nacional para Calamidades Públicas, Proteção e Defesa Civil, o Funcap, existe, mas nunca foi usado — embora bastasse um decreto presidencial ou legislativo para isso
A tragédia foi prevista
O acidente ambiental que causou destruição e mortes no Rio Grande do Sul, tem culpados, sim e poderia ter sido evitado ou pelo menos acontecido em menores proporções. As opiniões abaixo são de duas das maiores autoridades em política ambiental, ainda quando se discutia a flexibilização da legislação ambientalista, proposta pelo governador, Eduardo Leite em seu primeiro mandato:
“Na região do rio Antas-Taquari [nordeste do RS], a abertura de campos de soja vem destruindo as cabeceiras dos rios. E essa legislação de agora permite ainda mais obras, até hidrelétricas, sem consulta às comunidades atingidas”. (Paulo Brack, professor do Instituto de Biociências da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul)
“É um projeto desestruturante, destruidor e prostituinte, porque prostitui a questão ambiental numa liberalização infundada que destrói 10 anos de trabalho”. (Francisco Milanez, presidente da Associação Gaúcha de Proteção ao Ambiente Natural).
Quadrilhas em ação
“Institutos”, “cooperativas” e outros nomes empresariais, infestaram as prefeituras nos últimos anos, todas com a expertise em burlar legislações, mascarar contas públicas e pagar milhões de propinas a gestores sem compromisso com a moralidade e a legalidade. É lastimável, mas uma verdadeira formação de quadrilha instalou-se na istração pública, acreditando na impunidade e na inercia dos órgãos de Controle Externo, além das “facilidades” encontradas nas relações institucionais governo/crime/judiciário/ministério público, sempre livrando essas associações criminosas, fazendo crer que aqui o crime realmente o crime compense. Essa relação promiscua tem se fortificado nos últimos anos, ao ponto de ser de conhecimento público e ninguém faz nada. Operações feitas pelo Ministério e Policia Federal, estão tão desacreditadas, que já não assustam seus alvos, que apostam sempre na impunidade. Até quando?
Lira prega consenso
(BRASÍLIA) - O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), defendeu um texto de consenso sobre a desoneração da folha de pagamentos para municípios. Segundo ele, é importante que se permita – de um lado – que as prefeituras ganhem um fôlego maior para poder se recuperar dos custos do período pós-pandemia e, de outro, que se atenda à necessidade de o governo federal realizar o ajuste fiscal.
Pauta animal
Soube, por fonte altamente confiável, que prefeito JHC vai surpreender a todos em relação à Pauta Animal, mas anúncio só mais na frente. Claro que vai esperar o momento político adequado e transformar o anúncio em mais votos, além dos muitos que tem. A fonte me revelou e pediu segredo. Em segredo ficará.
Piada eleitoral
A Justiça Eleitoral perde a pouca credibilidade que tem, ao condenar qualquer politico por “crime de abuso de poder econômico”, por sua leniência, durante o processo de eleições, fazendo vistas grossas aos “negócios” com praticas repetitivas, a cada eleição. Se agisse com seriedade não sobrava praticamente ninguém eleito.
A I do Renan
Nasceu e morreu, sem nada de importante acontecer, a I proposta pelo senador Renan Calheiros, para apurar a tragédia da Braskem, cujo propósito era atingir alguns de seus rivais. Como no caminho surgiram fatos que também envolviam e incriminavam alguns de seus aliados muito próximos, a comissão foi encerrada e não se fala mais nisso (até a campanha eleitoral).
Au revoir
Com o provável afastamento de Paulo Dantas, para concorrer às eleições em 2026, o vice Ronaldo Lessa, vira governador por alguns meses, mas permanecerá no “limbo”. Tem se comportado e feito tudo para agradar, mas seu nome não a, nem de longe, pelo radar do governador e do deputado Marcelo Victor, os comandantes do pleito. “Au revoir”.
Pílulas do Pedro
Nunca brigue com um político, em nome de um seu aliado. Mais na frente estarão os dois contra você.
A política atual prima pela falta de interesse para com o povo, e total interesse pelo lucro próprio e manipulação fácil.
PARA REFLETIR
"É uma proposta leviana e precipitada. Deixa fazer o que os empresários do agro quiserem”. (Ambientalista gaúcho Francisco Milanez quando da aprovação do Código)
A tragédia tem culpados
O país ainda está impactado com a tragédia que se abate sobre o Rio Grande do Sul, com mortes e destruições como nunca aconteceu. O funesto evento que por muitos é chamado de “causas naturais” é uma mentira deslavada para acobertar um governador irresponsável, que, mesmo sendo advertido por entidades e autoridades ambientalistas, flexibilizou a legislação ambiental no estado. Um exemplo é o Código Ambiental que levou nove anos entre debates, audiências e aperfeiçoamentos, foi atropelado pelo governo Eduardo Leite (PSDB) em 2019, primeiro ano de seu primeiro mandato. Seu projeto limou ou alterou 480 pontos da lei ambiental do estado. O governador ignorou todos os alertas de ambientalistas e mesmo de órgãos de sua assessoria (Secretaria de Meio Ambiente e Infraestrutura)
A aprovação da lei era uma demanda do agro gaúcho e por aí já cabe imaginar os abusos e atropelos que formaram o rol de mudanças
O desastre previsto
O professor Francisco Aquino, do Centro Polar e Climático da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), em novembro do ano ado, já havia chamado atenção para a probabilidade de ocorrerem novos eventos extremos em 2024, como tempestades e... como tempestades extremas e inundações, o que infelizmente, se confirmou. Ambientalistas afirmam que normas ambientais do RS foram enfraquecidas sob a gestão Leite (PSDB). As mudanças mais danosas, segundo eles, são as que aumentaram brechas para uso de áreas de preservação, inclusive em margens de rios, e afrouxaram o controle do poder público sobre atividades com alto potencial de degradação.
Eles sabiam do risco
A pedido do governador, em 2020, a Assembleia do Rio Grande do Sul aprovou o novo código e mais recentemente, em janeiro deste ano, os deputados aprovaram uma lei que permite construção de barragens e outras obras de impacto em áreas protegidas. mais uma vez por pressão o agro gaúcho.
A mudança deixou locais mais vulneráveis a enchentes. Para os ambientalistas, a lei incentiva o desmatamento de áreas próximas a rios, cuja vegetação serve para conter o volume e a força das águas e mais, a floresta absorve uma parte [da enchente] e quebra a velocidade [da cheia]. Quando o solo está nu, as águas não apenas correm mais livremente como arrancam o solo por onde am, provocando erosão. O risco é que aconteçam enchentes cada vez maiores mesmo com chuvas menos intensas.
Sem aliados
Já não se faz mais aliados como antigamente e isso ficou claro na saraivada de críticas públicas, feitas por vários vereadores, no plenário da Câmara, contra a gestão e a própria figura da secretária de Educação, Jó Pereira. “Soberba, incompetente e arrogante” foram algumas, das muitas expressões usadas para criticar a titular do cargo, por indicação do deputado Arthur Lira, nas negociações políticas do tome lá, dá cá. O vereador João Catunda foi além e “sugeriu” sua saída. No ar uma dúvida: o prefeito não tem o controle dos aliados, ou foi tudo combinado.
O São João de Maceió é massa
Onde tem um nordestino, tem um festejo de São João diferente. Espalhadas por cada canto desses nove Estados brasileiros, as festas juninas estão entre as mais brasileiras das expressões culturais. Hoje, elas comandam um calendário turístico impressionante que movimenta cerca de R$ 6 bilhões de reais e atraem literalmente milhões de pessoas de todo o Brasil para celebrar nossa cultura, nossa diversidade e se divertir de um jeito que só o Nordeste sabe fazer. Não à toa, A Azul Viagens, operadora de Turismo da aérea, criou programa para as festas juninas nordestinas. Entre outras ações, a Azul capacitou 3 mil agentes de viagem para as festividades. Isso porque as atrações são muitas, cada uma com seu destino e suas características.
Maceió está entre as cidades contempladas com pacotes especiais, que certamente vai incrementar nosso São João.
E esse povo ainda fica falando besteira, quando o prefeito JHC investe pesado no São João.
Alfredo Gaspar
O deputado Alfredo Gaspar tem tido um mandato em alto conceito e carreado vitorias para Alagoas. No plenário da Câmara é um dos parlamentares mais atuantes, deixando longe os demais integrantes da bancada local. Contundente em seus discursos, tem incomodado o governo e ganho prestigio na Casa e também na imprensa nacional, que cobre o Congresso. Hoje seria o único nome com potencial para enfrentar o prefeito JHC, com chances de ganhar.
E a I não deu em nada
Que final lamentável teve a I da Braskem, praticamente sem levar nada a coisa nenhuma. Um fiasco já previsto desde sua proposta de criação pelo senador Renan Calheiros. Oitivas malfeitas, desinteresse dos participantes e pressões externas vieram, aos poucos, enfraquecendo. Acordo feito e cumprido, nenhuma autoridade alagoana foi convocada para depor, mesmo aquelas que supostamente “lucraram” com a tragédia. E o que vai acontecer com as famílias atingidas diretamente e perderam seus bens? Ai que mora o problema. Pode acontecer tudo, inclusive nada.
Pílulas do Pedro
Tem prefeito do interior que se for condenado pelo montante que “levou” da prefeitura, vai morrer na prisão.
Os Cadastros (ou máquinas de comprar votos) estão em plena atividade em Maceió, E Justiça eleitoral, nem aí.
PARA REFLETIR
Fundo Partidário e Emendas Parlamentares, duas excrescências que apenas fomentam a corrupção e o enriquecimento ilícito de políticos.
O descaso com a tragédia
Milhares de pessoas desabrigadas, famílias que perderam tudo, ricos que ficaram pobres de repente, adultos e crianças mortos, rebanhos de animais levados pela fúria das águas, milhares de cães e gatos resgatados ao se perderem de seus tutores, desespero, choro e muita solidariedade humana. Esse é o retrato comovente da tragédia que se abate no Rio Grande do Sul e que escancara não apenas os desígnios da natureza, mais ainda o descaso político e istrativo dos gestores públicos dos estados e municípios.
Praticamente nenhum estado, ou município investe adequadamente na prevenção de desastres naturais, optando por obras de fachada e que rendam votos e conservando os riscos, para que a cada evento com danos e vítimas, recebam ajuda financeira do governo federal, não para investir nas ocorrências, para colocarem no bolso, grandes somas de dinheiro roubado. O governo ajuda essas quadrilhas, quando não busca a realização de obras de contenção de barragens, rios e áreas alagáveis, permitindo a recorrência a cada período de chuvas.
A burrice do PT
O Partido dos Trabalhadores já teve seu tempo de protagonismo na política de Alagoas, quando sua principal e única estrela era ex-senadora Heloisa Helena e alguns poucos nomes de expressão local. Aos poucos foi perdendo sua identidade, fazendo alianças equivocadas e com ideologias totalmente divergentes, chegando ao ponto de se unir com aquele que era seu maior algoz, o senador Renan Calheiros. Hoje sua representatividade é pífia na Assembleia Legislativa e quase não reelege seu único deputado federal (Paulão). Surge então a ocasião de ter um candidato a vice-prefeito na chapa encabeçada por Rafael Brito, com chance, mesmo remota, de ganhar. Ai o seu presidente, Ricardo Barbosa (que não tem destino nem vocação política), se lança candidato dele mesmo. Vão ser burros assim na baixa da égua.
Paulo e Marcelo
Um no comando do Governo, o outro na Assembleia Legislativa e em torno de ambos uma sintonia política e pessoal inquebrantável (se é que existe isso no mundo político), com toda certeza será essa dupla que vai ditar as ordens gerais e irrestritas nas eleições de 2026. A cada dia se confirma que a liderança de ambos ganha amplitude e até suas características se confundem: são mestres no xadrez politico e no cumprimento de acordos assumidos, gerando confiança e até iração dos aliados. Pode anotar: no cenário eleitoral da disputa de 2026, as candidaturas majoritárias terão, obrigatoriamente, que ar pelo crivo de Paulo Dantas e Marcelo Victor.
Toc..toc..toc
Pelo menos 10 prefeitos contam com a participação no primeiro escalão do governo Paulo Dantas após e eleição e ficar sem mandato. Reação do governador em seleta roda “só se eu criar um governo paralelo”. Esses prefeitos necessitam mesmo e de gente muito competente para fechar suas contabilidades e prestar contas da dinheirama, principalmente verbas federais e grana fácil das imorais Emendas Parlamentares, conseguidas com o compadrio com senadores e deputados federais. Os meninos da Polícia Federal, sabem fazer essas contas.
Tô nem aí
(BRASILIA) - Parlamentares eleitos em 2022 não demonstraram prioridade na aplicação de suas emendas para temas relacionados ao meio ambiente e mudanças climáticas, mesmo com o aumento de tragédias, como a vivida atualmente no Rio Grande do Sul e outros estados.
Desde o início da gestão de Marina Silva, o Ministério de Meio Ambiente e Mudança Climática recebeu indicação de emenda de apenas uma deputada: Célia Xakriabá (PSOL-MG)
A parlamentar indicou R$ 1 milhão para a ação de "Implementação e Monitoramento da Política Nacional sobre Mudança do Clima", em seu estado.
MST salvando vidas
No primeiro momento as pessoas não acreditavam no que estava acontecendo , quando no auge da tragédia gaúcha, caminhões e outros transportes com a marca do MST começaram a chegar nos locais mais críticos , onde haviam pessoas desalojadas, sem comida e sem água. Uma estrutura foi montada e a partir daí milhares de quentinhas, água e outros itens de alimentação. Tudo produzido nos assentamentos, produtos orgânicos. Os trabalhadores e trabalhadoras do movimento distribuindo e acolhendo. Precisamos ver o lado valoroso lado positivo e não apenas as invasões
Tudo junto e misturado
(BRASILIA) - A Câmara dos Deputados aprovou projeto de lei determinando às companhias aéreas que oferecem o serviço de transporte de cães e gatos a colocá-los dentro da cabine do avião, onde ficam os ageiros. A matéria será enviada ao Senado. De autoria do deputado Alencar Santana (PT-SP) e outro projeto de lei foi aprovado com substitutivo do deputado Fred Costa. O texto define que os animais de estimação abrangidos pelo projeto são apenas cães e gatos e a regra se aplica aos voos domésticos.
Mais riscos ambientais
(BRASÍLIA) - Enquanto as tragédias ambientais acontecem os deputados trabalham para favorecer mais riscos e danos ao meio ambiente. A Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 1366/22, do Senado, que exclui a silvicultura do rol de atividades potencialmente poluidoras e utilizadoras de recursos ambientais. A matéria será enviada à sanção presidencial.
Com essa exclusão, a atividade de plantio de florestas para extração de celulose (pinhos e eucaliptos, por exemplo) não precisará mais de licenciamento ambiental e não estará sujeita ao pagamento da Taxa de Controle e Fiscalização Ambiental (TFCA).
O deputado Arthur Lira e o Prefeito JHC, segundo rumores intestinos, andam se estranhando. A causa, o nome para vice.
Já vi muitos candidatos de “salto alto”, se considerando eleitos, levar um tombo e perder a eleição.
PARA REFLETIR - “Se quiser saber quem controla você, é só observar a quem você não pode criticar”. (Voltaire)
A Ditadura roubou nosso Nobel
Continuando minha abordagem, para que ninguém esqueça e os mais jovens conheçam, lembrei do único brasileiro que foi indicado e seria agraciado para o Prêmio Nobel e barrado pela Ditadura Militar.
Dom Helder Câmara foi indicado quatro vezes para o Prêmio Nobel da Paz pelo seu combate à ditadura e às torturas no Brasil. Em 1970, o então presidente da República Emílio Garrastazu Médici instruiu pessoalmente o embaixador brasileiro na Noruega para tentar impedir que este prêmio lhe fosse concedido. Um dossiê reúne diversas correspondências trocadas por autoridades entre os anos de 1970 e 1973. Dom Helder apresentava todos os pré-requisitos para ganhar a premiação devido a sua atuação humanitária e contrária à ditadura. Porém, ganhar o prêmio daria uma grande visibilidade para os problemas que o Brasil vivia como torturas e perseguições a quem era oposição
Ministro Show
Duas coisas que chamam a atenção e geram comentários maldosos contra o ministro Renan Filho, na Esplanada os Ministérios: suas “desvairadas” exposições midiáticas e as desnecessárias viagens internacionais, sempre com um bando de acompanhantes, para fazer nada. Segundo se comenta, o presidente não está gostando e até já encarregou um ministro palaciano para levar o incomodo ao “serelepe” ministro dos Transportes.
Na próxima semana sua excelência já vai estar em Nova York participando de um dos maiores eventos do setor, o Road Show NY” – e em sua “trupe” estará até um prefeito do interior de Alagoas, que certamente terá dará uma grande contribuição ao evento.
Só pensam naquilo
BRASÍLIA - Mesmo com as vedações da Lei das Estatais (criada no governo Temer, para acabar com a farra dos jetons) quase metade dos 38 ministros do governo Lula (PT) ocupam cargos em conselhos de empresas e fundações e acumulam salários. A maioria deles é filiada ou ligada ao PT. Pelo menos 17 ministros (45% do total) têm funções em conselhos istrativos ou fiscais de empresas e fundações privadas e públicas. … Os ministros ocupam cargos em conselhos de entidades públicas, mistas e privadas. As atividades geralmente envolvem reuniões mensais, com carga horária variada. Com esse mecanismo os salários de alguns ministros chegam a triplicar.
De hospital, eu conheço
(BRASÍLIA) - A Comissão Parlamentar de Inquérito, que investiga a tragédia da Braskem tem avançado em suas convocações para realizar, mas depoimentos de pessoas envolvidas direta ou indiretamente com o acidente que mudou a vida de milhares de pessoas e segundo apurei, in loco, muitos caminhos ainda serão seguidos, procurando culpados. Estive na Comissão no dia em que prestou depoimento o procurador geral do Município João Luiz Lobo Silva, cujo conteúdo desagradou a maioria dos membros da I. “Argumento fraco e frio”, me disse um senador. Depois da reunião, fiquei escutando em uma “rodinha” entre jornalistas e o senador Omar Aziz, não perguntei, mas ei uma pergunta para um colega à qual o senador respondeu: “De hospital eu conheço muito, da construção a operação, ora se conheço”, disse sorrindo.
Detran é exemplo
O Departamento de Trânsito de Alagoas, sob a gestão de seu diretor, Marcos Fireman, tem conquistado importante destaque no quesito governança e compliance diante das demais unidades da federação. Com uma equipe afinada e em permanente processo de aprimoração, tem inclusive contribuído com alguns projetos para outros estados. No colegiado dos órgãos de trânsito estaduais, exerce conceituara liderança. Um profissional antenado com o nível de gestão de resultados.
O ritmo do governador
O governador Paulo Dantas da sinais evidentes de que quer ir longe nas estradas políticas a vida. Devagarinho foi ocupando os espaços que são seus, mergulhou no interior com pautas altamente positivas e agregadoras. Sabe e fala a língua do matuto, pois foi de lá que ele veio. Do jeito que vai , “asfaltando o caminho e alargando estradas”, chega em 2026 com cacife de chefe e o comando será todo seu.
Vergonha alheia
A Câmara de vereadores de Maceió se desmoraliza e se apequena, quando “distribui” títulos honoríficos, agraciando figuras que além de nada terem feito pela cidade, ainda lhes pesam condutas desprezíveis, a exemplo da ex-primeira dama Michelle Bolsonaro. Agora foi a vez da senadora Damares Alves (aquela que viu Cristo na goiabeira), por proposição do vereador Pastor Oliveira (registre-se não é meu parente). Pior do que propor a aberração é sua aprovação.
Os alagoanos não vão tolerar o retrocesso da violência política, e confrontos de ódios nas eleições.
Soube que a oposição ao prefeito JHC está aguardando um reforço do “Hamas” contratado pra a campanha.
PARA REFLETIR -“Em política, a comunhão de ódios é quase sempre a base das amizades”. (Charles Tocqueville)
Rodrigo Cunha, o vice
O prefeito JHC não revela para ninguém, mas seu companheiro de chapa está quase definido e será o senador Rodrigo Cunha. Todos os caminhos levam as decisões para essa resolução. Cunha sai candidato, sem nada a perder, larga o “fantasma” de 2026, que o ameaça e para assumir a prefeitura, caso o prefeito seja reeleito e se candidate a governador. Muitos são os que desejam essa atrativa vaga de vice, mas dificilmente outro terá essa chance.
Histórias da Ditadura
A ditadura militar brasileira teve início em 1.º de abril de 1964. E terminou em 15 de março de 1985. De caráter autoritário e nacionalista, teve início com o golpe militar que derrubou o governo de João Goulart, o então presidente democraticamente eleito.
Apesar das promessas iniciais de uma intervenção breve, a ditadura militar durou 21 anos. Além disso, o regime pôs em prática vários Atos Institucionais, culminando com o Ato Institucional Número Cinco (AI-5) de 1968, que vigorou por dez anos. A Constituição de 1946 foi substituída pela Constituição de 1967 e, ao mesmo tempo, o Congresso Nacional foi dissolvido, liberdades civis foram suprimidas e foi criado um código de processo penal militar que permitia que o Exército brasileiro e a Polícia Militar pudessem prender e encarcerar pessoas consideradas suspeitas, além de impossibilitar qualquer revisão judicial. ( um pouco da história da ditadura para os jovens de hoje, que não conhecem a história brutal, que torturou e matou muitos brasileiros)
Conversa fiada
Técnicos do governo que participaram de audiência pública na Câmara dos Deputados disseram que o objetivo do governo é ter 80% das rodovias federais em boas condições até o final do ano. Esse índice era de 52% em 2022 e está hoje em 67%. A audiência foi realizada pela Comissão de Agricultura e buscou levantar os gargalos para o escoamento da safra brasileira.
Os parlamentares não levaram muito a sério as previsões, pois o quadro apresentado não é a realidade. Muitos projetos estão “travados” e na opinião de um dos líderes do governo “o ministro conversa muito, mas as ações são apenas nas redes sociais.
Quanto custa um voto?
Na última eleição a cotação do voto oscilou entre 50 e 100 reais, tabela para a capital e interior. Os candidatos com suas equipes de “cadastradores” entraram em campo e ganharam aqueles que investiram mais e souberam istrar suas lideranças políticas e a gestão de recursos. O fato é imoral e danoso ao processo eleitoral, mas falta pouco para ser liberado até pela Justiça, que finge não existir. Não sei ainda a cotação do voto para este ano, mas os cadastros já estão em franca atividade.
Liderando o Norte
O prefeito de Paripueira Abraão Moura, que exerce o seu terceiro mandato é indiscutivelmente a mais consolidada liderança política da região Norte do estado. Criterioso, boa praça, tem como poucos o conhecimento da gestão pública legal e eficiente. No pleito próximo vai comandar não apenas sua reeleição, mas a volta de sua mulher na prefeitura de Barra de Santo Antônio e ainda interferir em outros municípios da região.
Ministro alagoano
Alagoas tem a chance de pela primeira vez ter um ministro no Tribunal Superior do Trabalho. O jovem advogado Adriano Avelino encabeça a lista tríplice que será submetida ao presidente Lula para escolha do novo ministro para a Corte.
Adriano já esteve na lista concorrendo a vaga em 2010 e é uma das principais lideranças da Ordem dos Advogados do Brasil (AL). Com destacado saber jurídico e experiencia, será um nome a engrandecer a Corte Trabalhista Nacional.
É a hora para que os políticos de Alagoas se unam em torno do seu nome, colocando de lado questões locais e abraçando sua candidatura, engrandecendo o estado.
Puxão de orelhas
O Ministério Público do Estado de Alagoas (MPAL), por meio da 44ª Promotoria de Justiça da Capital (da Infância e da Juventude), ajuizou ação civil pública para que o Município de Maceió , no prazo de 15 dias, envie relatório constando que os veículos que fazem o Transporte Escolar são semestralmente inspecionados, o número total de alunos da rede, as rotas feitas por veículo e os respectivos números de viagens. O Ministério Público pede ainda que o Município pormenorize no sistema “Transporte Legal” – criado para garantir a qualidade no traslado de crianças e adolescentes para as escolas e no retorno às suas casas – tudo o que for considerado obrigatório, permitindo dessa forma o dos pais e da sociedade à realidade sobre o transporte escolar da rede municipal de educação de Maceió.
Em Maceió vai ser assim: quem tiver mais grana, ganha. Quem tiver mais vergonha perde.
Gervásio Neto surge como a mudança de rumo na eleição de Palmeira dos Índios.
PARA
REFLETIR
O castigo dos bons que não fazem política é serem governados pelos maus. (Platão)
Spiritus legum
(BRASÍLIA) - Montesquieu, no O Espírito das Leis, enunciou o princípio da separação entre os Poderes como um dos fundamentos da democracia, com seu sistema de freios e contrapesos (check and balances). Quando as funções do poder público são repartidas entre o Executivo, o Legislativo e o Judiciário, a democracia impede que decisões autoritárias sejam adotadas, sem possibilidade de reversão. Isso possibilita um controle mais adequado da sociedade civil sobre o Estado. Ao que parece a coisa começou a bagunçar desde as eleições de 2018, quando Jair Bolsonaro foi eleito presidente. A beligerância criada no seio dos três poderes é realmente uma ameaça a um rompimento institucional, com consequências imprevisíveis.
Interna corpuris
(BRASILIA) - O mais grave do enfrentamento entre os poderes são as questões internas de cada um, que a cada dia descambam para um enfrentamento perigoso. No Legislativo uma queda de braços entre os presidentes da Câmara e do Senado ( Arthur Lira e Rodrigo Pacheco), no STF as rusgas dos ministros Alexandre de Moraes e Gilmar Mendes, contra o presidente da Corte, Luiz Roberto Barroso está aumentando de temperatura e no Executivo que está sobrando crises de todo lado, pela briga por poder ou por mais dinheiro e a relação conflituosa com parlamentares.
L'État, c'est moi
(BRASILIA) - Uma frase contraditória que pode ser atribuída a Luis XIV, rei da França, mas que friamente se reflete na figura de um ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, que tem tomado decisões muito questionáveis, com interferência nos demais poderes e até no próprio STF. Por isso mesmo não é sem razão que são incontáveis os pedidos de afastamento do ministro na Câmara dos Deputados e na própria Corte. Moraes tem dado clara demonstração do seu combate aos marginais da política, mas não pode se arvorar de ser “o estado”.
Santana aprova
Esta semana recebi uma mensagem do amigo, desembargador José Carlos Malta, com a pergunta: “já transferiu o título”? – Foi o sinal de que é candidato a prefeito de Santana do Ipanema, o que me deixou muito feliz. Um homem sábio, com todo vigor e a disposição de servir a sua terra, pode e vai mudar o corpo e a alma do município sertanejo. Seu maior incentivador já faleceu ( Isnaldo Bulhões), mas certamente vai dar uma forcinha para sua vitória, que já vem com notável recepção do povo de Santana.
Depressão e suicídios
Tem aumentado muito a incidência de casos de depressão, feminicídio e suicídio por parte de integrantes da Polícia Militar, em Alagoas. É um fato extremamente preocupante e temeroso para o militar e para a sociedade. – “Os policiais estão com os nervos à flor da pele e não estão sendo cuidados” - me dizia uma fonte do Comando Militar. “Ao ingressar na carreira militar os jovens recebem ínfimo treinamento técnico, nenhuma preparação psicológica, dão-lhe uma arma e o enviam para as ruas, para caçar bandidos”. – O último governo que realizou um projeto eficiente para preparar emocionalmente os novos soldados, foi Teotônio Vilela e lá se vão quase dez anos.
Saúde em coma
A coisa em Maceió está se encaminhando para grande caos no setor de Saúde, deixando a população à beira do desespero. Pessoas com casos graves estão ficando dias, tratadas com paliativos, porque não existe vagas em UTIs, nos hospitais. O único hospital de referência em cardiologia fechou e foi vendido para a prefeitura, que o mantem sem estrutura de atendimento. Se essa tragédia está acontecendo com planos de saúde e até particulares, imagine pelo SUS, esses últimos até sem direito de morrer, pois não existem vagas em cemitérios.
Ex-prefeitos ricos
Soube, em Brasília, que é um escândalo sem precedentes os rombos financeiros que muitos dos atuais prefeitos vão deixar nos cofres dos municípios do interior de Alagoas. Fraudes em licitações, venda do serviço de águas e esgoto, empréstimos e muito dinheiro de emendas parlamentares. Perguntei a uma autoridade federal, da área de Controle Externo se esses bandidos iriam terminar seus mandatos impunes e a resposta foi: “ pelo volume a apurar, poderão até terminar, mas estão todos “mapeados” e certamente com as investigações conclusas, não ficarão impunes, vão pra cadeia e perderão os bens que subtraíram, roubando enquanto estiveram no cargo, mesmo elegendo seu sucessor ou sucessora.
Palmeira em declínio
Arapiraca e Palmeira dos Índios sempre rivalizaram pelo posto de cidade mais importante do interior e exceto no comercio, os palmeirenses iam sempre à frente em expressão política, cultura, educação e assim seguiram por muitos anos. Na década de 70, tendo Jota Duarte como prefeito, Palmeira levou o título de “Cidade Modelo do Nordeste”.
Os tempos aram, as más istrações corroendo a sua pujança e não demorou perder não só para Arapiraca, mas para vários municípios que se desenvolveram em todas as regiões. Agora, na fatídica gestão de um radialista despreparado e pretencioso, que enganou o povo duas vezes, vê-se Palmeira fora dos 10 municípios empreendedores, que foram agraciados pelo SEBRAE.É o preço do voto equivocado.
Pílulas do Pedro
Quando se fala em Alagoas, perto do presidente Lula, ele fecha a cara e muda de assunto. Tem toda razão.
As duas principais correntes dos candidatos a prefeito de Maceió estão montando centrais de informações de fazer inveja a KGB. “Coitadas das mães”.
PARA REFLETIR -E o ministro Renan Filho, que recebeu mais de quatro milhões de indenização da Braskem, não vai depor na I?
Renan em declínio
O senador Renan Calheiros vive um dos piores momentos de seu conturbado mandato. Com seu protagonismo em frequente declínio no Congresso, onde reinou como o todo poderoso, a cada dia sua liderança se esvai e hoje e se resume a um reduzido número de parlamentares. No entorno do presidente Lula e na cúpula do PT, o velho senador sofre muitas restrições. Pelo andar da “caravana” Calheiros, diante de sua crescente rejeição local, pode estar vivendo seu último mandato como senador. É a velha e infalível lei do retorno.
Fatos da Ditadura
"Eu ainda sinto ódio", conta Almino Affonso, recordando o sentimento que o dominou no instante em que Moura Andrade pediu a palavra e declarou vaga a Presidência da República — alegando falsamente que o presidente, João Goulart, havia abandonado o governo. Na memória do ex-ministro, ficaram dois gestos de resistência. A voz de Tancredo Neves gritando: "Canalha! Canalha! Canalha!". E o deputado Rogê Ferreira que, valendo-se de sua destreza de atleta, rompeu a barreira da guarda pessoal e, frente a frente com Moura Andrade, cuspiu nele
Nordeste continua Lula
Pesquisa Genial/Quaest mostra que a avaliação ao trabalho do presidente Lula recuou de 54% para 51%, entre dezembro de 2023 e o final de fevereiro. Já a desaprovação ou de 43% para 46% nesse período. Considerando-se a margem de erro, de 2,2 pontos percentuais, há praticamente um empate técnico entre a aprovação e a rejeição, situação inédita desde o início da série histórica em fevereiro de 2023. É a pior avaliação registrada pelo atual governo nesse período. A aprovação do presidente recuou em todas as regiões, com exceção do Nordeste.
Abranda que eu gosto
A lei penal brasileira necessita ar por uma reforma para acabar com tantos benefícios em favor de réus comprovadamente culpados.
Mas como essas leis são feitas por aqueles que frequentemente incorrem em crimes tem acontecido exatamente ao contrário: o abrandamento.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a lei que determina a proclamação imediata da decisão mais favorável ao réu no caso do julgamento acabar empatado nos tribunais.
A medida vale mesmo que o julgamento tenha ocorrido sem a totalidade dos integrantes do colegiado. A lei também permite a expedição de habeas corpus de ofício. Não houve vetos presidenciais ao texto
IMA, um exemplo
Estive na sede do IMA esta semana para tratar de assuntos institucionais e constatei fatos que elevam o conceito do órgão ambiental do estado. Com uma moderna sede, muito bem instalada, uma equipe técnica com o mais alto preparo, sob a liderança do presidente Gustavo Lopes, um executivo com uma consciência ambientalista modelar.
O IMA/AL conta com um Herbário com mais de 66 mil registros de plantas vasculares, briófitas e algas marinhas, detendo assim a coleção mais representativa da Flora de Alagoas.
O acervo, também é significativo quanto às plantas relevantes aos principais biomas que compõem o estado, a Caatinga e Mata Atlântica.
Apoio ao criminoso
A Câmara dos Deputados manteve, por 277 votos favoráveis, a prisão em flagrante e sem fiança do deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), detido no dia 24 de março pela Polícia Federal sob acusação de ser o mandante do assassinato da vereadora Marielle Franco e de seu motorista Anderson Gomes. Houve 129 votos contra a prisão e 28 abstenções.
Para envergonhar os alagoanos, três deputados votaram para que fosse concedida a liberdade ao criminoso, Marx Beltrão, Del Fábio Costa e Luciano Amaral.
Rui Palmeira
Tão logo deixou o cargo de secretário, para concorrer como candidato a vereador o ex-prefeito Rui Palmeira botou o pé na estrada, descendo e subindo grotas, que ele construiu em seu mandato e mantem um forte potencial de apoios, pelo povo grato as ações de inclusão social. Onde chega a receptividade é grande e calorosa. Trazendo consigo e marca de um politico honesto e que fez muito por Maceió, poderá o candidato mais votado nesta eleição.
Diga com quem andas
As alianças políticas têm que ter um limite. Se governa uma cidade com os melhores quadros e o governante tem que demonstrar que não tem conivência com nenhum tipo de irregularidade. Pessoas que trazem a marca da corrupção ou do banditismo político não podem ser mostradas ao lado do candidato, pois o contamina. Não adianta apenas ter votos, mas acima de tudo, somar para o lado moral, embora seja muito rara essa espécie.
A chapa dos vereadores do prefeito radialista Júlio Silva (Palmeira dos Índios) está sendo chamada, chapa da morte. Por que?
Dose dupla. O deputado Rafael Brito (MDB) votou por manter a prisão de Chiquinho Brazão, na Comissão de Constituição e Justiça e no plenário.
Mulheres :Não se calem. Denunciem, tem pessoas aí para ajudar vocês. Denuncie o agressor, porque isso não pode ficar impune.
Por que não Luiz Romero?
Lia em uma respeitada coluna, a versão de que o nome do médico e secretário municipal de Saúde, Luiz Romero Farias, estaria vetado como provável vice do prefeito JHC, “porque que há uma intensa preparação de artilharia política (e moral, que mobiliza mais a sociedade) contra ele”.
Não tem como levar à sério essa informação. Romero, sempre esteve fora diretamente das questões políticas de PC, ou dos irmãos, se destacando como médico e empresário bem-sucedido e com muito conceito na sociedade. É um dos mais competentes gestores, dos que já aram pela Secretaria da Saúde.
Histórias inventarão, mas o farão com qualquer um.
A Ditadura comprovada
Para os mais jovens e para alguns velhos “senis”, que não lembram o que foi a Ditadura no Brasil, recomendo a leitura de uma coleção de cinco livros, escritos pelo maior dos jornalistas brasileiros, Elio Gaspari. A mais aclamada obra sobre o regime militar no Brasil que chegou à conclusão com o livro “A ditadura acabada”.
Os livros são A Ditadura Escancarada, A Ditadura Envergonhada, A Ditadura Derrotada, A Ditadura Encurralada, A Ditadura Acabada.
Livros para ser lidos sem paixão, sem ideologia, a realidade nua e cura, de quem viveu esse período de horror, que muitos de nós vivemos.
O poder é para poderosos
A chance de um cidadão de Santa Catarina conseguir a proteção em uma clausula contratual num litígio com o “andar de cima” é três vezes maior do que um alagoano. Em bom português: Não existe o favorecimento da parte mais fraca, ou seja, não há nenhuma evidência da aplicabilidade da hipótese da incerteza jurisdicional. Quanto maior for a desigualdade social de uma região, maior é o conforto do poderoso.
Estela Nascimento
A jornalista Estela Nascimento é reconhecidamente eclética e que se á bem em qualquer que seja a vertente da atividade. Excelente repórter, ou por outras pautas, sempre se saindo com destaque. Agora faz sucesso com o seu programa “Agenda”, na TV Ponta Verde (SBT) com um jornalismo moderno e eficiente, onde ela se intercala com ela mesma, como repórter e apresentadora. Mais um “gol” dessa grande figura de nossa imprensa. Parabéns!
Cadáveres Insepultos
O Ministério Público de Alagoas (MPAL), decidiu colher informações mais aprofundadas sobre corpos e ossadas mantidos no Instituto Médico Legal (IML) de Maceió e a real necessidade de inumações na capital alagoana. Após inspeção efetuada pela 62ª Promotoria de Justiça da Capital (de Controle Externo da Atividade Policial) à mencionada unidade da Polícia Científica, ocorreu uma reunião emergencial entre os órgãos contando com a participação da coordenação do Programa de Localização e Identificação de Desaparecidos de Alagoas (PLID/AL) para a adoção de estratégias resolutivas em relação ao escoamento, pelo menos, em caráter emergencial, dos corpos já identificados. Ao todo, no momento, o IML conta com 284 corpos já necropsiados.
Não seria mais lógico a cremação desses restos mortais, já que não há lugar nos cemitérios de Maceió?
Essa história eu vivi
Não sou apenas testemunha, mas participei diretamente do processo de Comodato da antiga Estação Rodoviária, para a Campanha Nacional de Escolas da Comunidade (CNEC). Fui eu o portador do pedido ao governador Guilherme Palmeira, para a cessão do prédio para a instituição de educação, por solicitação do Conselheiro Jorge Assunção. Embora com muitas indicações para outros fins, entre estes um Terminal Rodoviário, o governador me autorizou comunicar que o pedido havia sido aceito. O comodato foi feito, com todas as cláusulas necessárias. Com o tempo a instituição foi entrando em crise, o prédio deteriorou, foi abandonado e por direito e dever volta ao seu dono original: o Estado de Alagoas. Não há o que discutir.
O governo já está com o projeto pronto para implantar no local, um conjunto habitacional do programa Minha Casa Minha Vida.
Lula na bronca
Como disse outro dia, tenho uma fonte muito confiável, no Palácio do Planalto, que não me conta tudo, mas conta muita coisa. Me segredou que essa semana o presidente Lula esteve vários dias bem mal-humorado, distribuindo esporro pra todo lado. E não foi por nada “exterior”, mas as brigas entre petistas e autoridades do “centro do poder”. A bancada petista e o Centrão têm tirado Lula do sério, com cobranças de alterações no governo. No centro do furacão, Gleisi Hoffmann, Fernando Haddad, Alexandre Padilha, Rui Costa e outros. Essa rede de intrigas tem paralisado setores do governo e exposto o presidente.
Pílulas do Pedro
Teca Nelma não tem cara de petista, jeito de petista, não pensa como petista, mas será a única vereadora eleita pelo PT.
Já estãosoltos, na praça, os “cadastros” que todos sabem, menos a Justiça Eleitoral.
PARA REFLETIR
O povo quer honestidade na política, mas as pessoas não sabem ser honestas com o próximo. A política é o reflexo do seu povo.
Alea jacta est
Na linguagem jurídica é uma expressão utilizada quando os fatores determinantes de um resultado já foram realizados, restando apenas revelá-los ou descobri-los. É exatamente o momento que antevejo em relação a escolha do próximo prefeito de Maceió. “A sorte está lançada”. Eu acrescentaria minha previsão: “a guerra começou”, por não ter dúvida da beligerância que vai dominar o processo eleitoral em Maceió. Lançado o nome do deputado Rafael Brito como seu principal opositor o prefeito João Henrique Caldas já tem o tamanho exato de sua oposição e das muitas dificuldades que vai ter que encarar, Mesmo estando situado em confortável avaliação de seu mandato , em uma eleição majoritária o cenário pode mudar bruscamente, de acordo com os episódios da própria campanha, de um dia para outro, ou mesmo em questão de horas.
O perfil de cada um
Qualquer previsão apressada pode dar errado na análise critica de qual é o melhor candidato para Maceió. São dois jovens políticos com mandatos, um com mais experiencia (deputado estadual, federal e prefeito, no exercício do mandato o outro atualmente deputado federal, com cargos ocupado na alta gestão do estado, com êxitos evidentes alcançados por onde ou. O prefeito JHC tem a vantagem de conhecer melhor os problemas de Maceió, até porque tem convivido com eles por quase quatro anos. Mas Rafael Brito está na atividade pública há anos é disciplinado e tem demonstrado capacidade para a disputa.
Campo de batalha
Na disputa, onde deveriam prevalecer o programa de governo de cada candidato e suas propostas para Maceió, em debates e durante a campanha, não há previsão de qualquer gesto de cordialidade ou pelo respeito, de parte a parte. Pelo clima que tem prevalecido a grande pauta serão o destroçar a vida de cada um, a busca por supostos crimes cometidos e até as companhias tóxicas em cada palanque.
Entre os aliados ao Rafael Brito, estão os políticos detentores da maior rejeição no eleitorado de Maceió, a exemplo da família Calheiros, além de “folhas corridas” de fazer inveja a Fernandinho Beira Mar.
Do outro lado o quadro é idêntico, aí vai dar a opção do eleitor escolher o menos pior.
A disputa dos chefes
As eleições deste ano não vão alcançar apenas a disputa para prefeitos e vereadores nos 102 municípios alagoanos, vão muito além. Está em jogo o poder entre os principais “coronéis” da politica local, todos de olho em 2026, quando se elegerão governador, senadores e deputados. Os protagonistas do embate serão fatalmente Renan Calheiros (pai e filho) contra o presidente da Câmara, dos deputados, o poderoso Arthur Lira. Ambos lideram as maiores fatias eleitorais e são mestres no jogo político.
O preço do estupro
O senador Eduardo Girão (Novo-CE), em pronunciamento no Plenário, criticou a decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) sobre a absolvição de um rapaz de 20 anos acusado de estuprar e engravidar uma garota de apenas 12 anos em Araguari (MG). O STJ evocou o argumento de “constituição de um núcleo familiar”. Girão ressaltou que o caso gerou indignação entre cidadãos que defendem os direitos das mulheres e das crianças.
O parlamentar enfatizou que o réu foi acusado de estupro de vulnerável, tipificado no artigo 213 do Código Penal, crime ível de pena que varia de 8 a 15 anos de prisão. Estupra, paga fiança e sai pra cometer outros.
Cuspindo no prato
O vice-governador Ronaldo Lessa, acho que contaminado por novas más companhias no exercício da política, anda perdendo sua postura de equilíbrio emocional, coisa que eu imaginava ter ficado para trás, com o seu amadurecimento. Foi agressivo com o seu ex-companheiro, prefeito JHC, com o qual dividiu a gestão e nunca reclamou de shows com artistas famosos, acho que até participou e alguns.
Lessa tem uma história para preservar e se for na onda de bandidos vai se tornar em um deles.
Sem candidato
Se a eleição para prefeito e vereador de Maceió fosse hoje, eu não teria candidatos. Exerceria meu direito de não votar (ei dos 70 e a lei me faculta). Haverá tempo suficiente para que alguém me convença ou não.
Terei tempo para observar as propostas, a performance e até os delitos de cada um. Ao escolher eu anuncio e se não escolher também.
São tantas decepções, enganações, atos de improbidade e falta de zelo com o interesse público, que o eleitor termina escolhendo o “menos pior”. Não é o meu caso.
Pílulas do Pedro
A campanha politica vai começar. Tire as crianças da sala de televisão
Começou a temporada de realização dos “cadastros eleitorais”. O TRE nunca percebe.
PARA REFLETIR
A política de Alagoas é movida por ódios recíprocos e nunca pelo interesse público.
Nem, nem
Nem os mais entusiasmados do círculo palaciano deve cogitar uma candidatura do governador Paulo Dantas ao Senado em 2026. O dito cujo não tem nenhum indicativo com esse perfil. Deputado provinciano do interior, caiu em seu colo o mandato tampão de governador, que emendou com uma reeleição ungida pelos mais poderosos caciques partidários. Segue tocando um razoável mandato, continuando o que o antecessor deixou encaminhado, quase pronto. Carrancudo, não carrega nenhuma dose de simpatia dentro de si e carisma que é bom, ou bem longe, só lhe sobra o sorriso forçado, quando surgem os “flashes.
A briga majoritária vai ser de gigantes, com os favoritos apontados Arthur Lira, Renan Calheiros (se subsistir) e Rodrigo Cunha, além de outros que podem surgir. Para o governo as câmeras miram para o prefeito JHC, que poderá enfrentar Ronaldo Lessa que já se insinuou e outros que certamente surgirão.
Para se ter uma ideia, com 50 anos de jornalismo político só aqui em Alagoas, conheço todos os políticos de ontem e de hoje, pois bem, não conheço o governador Paulo Dantas, nunca nem o cumprimentei, o que é algo estranho para alguém que se diz líder político.
Rodrigo Cunha
Um projeto de lei protocolado no Senado Federal pelo senador alagoano Rodrigo Cunha (Podemos) institui e garante, mediante lei federal, o chamado “bônus regional” de até 10% sobre a pontuação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Pleitear e utilizar o “bônus” seria um direito para estudantes que estudaram todo o ensino médio em escolas localizadas no estado onde disputarão uma vaga em universidade pública federal ou instituto federal.
O projeto ainda garante o “bônus de 10%”, também, para estudantes que residem há pelo menos 5 anos no estado sede da universidade ou instituto em que pleitearão a vaga por meio do Sistema de Seleção Unificada (SISU) ou de seleções próprias das instituições.
Devagar, quase parando
Diretores de DNITs (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) todo o país, vinculados ao Ministério dos Transportes estiveram reunidos em Brasília na semana ada, com a ausência do ministro que estava na Espanha, fazendo “Lives”, para se exibir nas redes sociais.
Como sempre a ausência é atrevida, o pau cantou na morosidade de ações e nos projetos equivocados priorizados por Renan Filho. Opinião majoritária que já se perdeu muito tempo e que praticamente nenhum projeto robusto foi tocado pelo gabinete do ministro. As críticas ao fraco desempenho do ministro já resvalaram para o Palácio do Planalto, como sinal de alerta.
Cadê o dinheiro?
A Braskem afirma que a área de risco já está 100% desocupado. De acordo com a companhia, 96% das propostas de realocação já foram aceitas e 95% pagas. “O índice de aceitação geral é de 99,4% – então, entre todas as propostas, a gente já tem resposta definitiva de 99,4%. Um altíssimo índice de aceitação”, disse o diretor financeiro da companhia, Pedro Freitas.
Dos R$ 15,5 bilhões provisionados, R$ 9,5 bilhões já foram desembolsados, informou a empresa. Esse total subiu cerca de R$ 1 bilhão depois que parte da mina colapsou em dezembro do ano ado e foi o gatilho para criação de da I da Braskem no Senado.
É preciso saber para onde foram esses R$9,5 bilhões. Alguém terá que fazer essa conta.
Sete anos sem Cultura
Como pode uma cidade que já foi considerada a “capital da Cultura alagoana”, berço dos mais destacados intelectuais em todos os segmentos, referência internacional da figura icônica de Graciliano Ramos, no mundo inteiro, celeiro de escritores ,poetas e dramaturgos consagrados, sede e uma das mais prestigiadas Academias de Letras, com reconhecimento em todo o país, pode ar pelo dissabor em constatar que a cidade é fonte de críticas e até ofensas, pela decadência histórica e cultural, que lhe foram impostas por uma istração pública caótica e criminosa, gestada de uma mente doentia e atrofiada , do prefeito que está para sair e nunca mais voltar. Que os palmeirenses apaguem esse nome de todas as placas, prédios, praças, tirem seus retratos das paredes e lavem com sal grosso todos os ambientes pelos quais ele ou.
Porto de Maceió
Foi o trabalho de Arthur Lira e do prefeito JHC junto ao governo federal, que conseguiu uma vitória buscada há muitos anos e vai acontecer agora: a autonomia do Porto de Maceió, desde sempre subordinado ao do Rio Grande do Norte. Será criada a Docas de Alagoas, que simboliza autonomia geral e irrestrita para o órgão alagoano. Por conta disso a prefeitura de Maceió vai implantar um projeto audacioso de adequação da orla do porto, transformando em uma das mais atraentes atrações turísticas da capital.
Tem que engolir
A cúpula petista local vetou a filiação da vereadora Teca Nelma, um dos mais produtivos mandatos na Câmara, com receio de sua votação atrapalhar alguns petistas “raízes” que não deverão se eleger. Inconformada apelou ao diretório nacional e teve total apoio da presidente Gleisi Hoffmann, que impôs a vitoriosa candidatura goela abaixo dos contrários.
Prestigio Nacional
O promotor de Justiça Marcus Romulo Maia e Mello, considerado um expoente dentro do Ministério Público do estado, mestre em Direito istrativo, tem sido convidado por vários estados, para participar de cursos e proferir palestras para magistrados, procuradores e promotores de justiça. Com uma agenda superlotada, esteve esta semana no Mato Grosso do Sul, falando sobre Improbidade istrativa, para os magistrados daquele estado.
Pílulas do Pedro
Tem um vereador maluco querendo colocar calibradores de pneus nas praças de Maceió. Só não digo onde ele colocar, por respeito ao leitor.
O senador Rodrigo Cunha se coloca hoje como a maior referência dentro da I da Braskem. É a maior fonte de informação para os demais membros.
Jornalista e escritor. Articulista político dos jornais " Extra" e " Tribuna do Sertão". Pós graduado em Ciências Políticas pela UnB. É presidente do Instituto Cidadão, membro da União Brasileira de Escritores e da Academia Palmeirense de Letras.